Capítulo 29 Ensinar Exige Curiosidade Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire
>> YOUR LINK HERE: ___ http://youtube.com/watch?v=50JgwEg3eGg
Uma das práticas definidoras de uma pedagogia da autonomia é aquela que favorece e estimula a curiosidade do estudante e, por consequência, a do professor. Inscreva-se http://goo.gl/c8umi9 • Vídeo anterior http://bit.ly/2fNitix • Próximo vídeo https://goo.gl/wRvH5L • Confira a série completa https://goo.gl/W5unlg • Roteiro, direção e apresentação • André Azevedo da Fonseca • Realizadores • Edudream http://www.edudream.co • Costureiras de Histórias • Adriano Espíndola Cavalheiro • Cristina Amorim • Jose Cezar Pimentel da Silva • Produtores executivos: • Abigail Silva , Ana Paula Pajaro, Ananda Gabriel Matos, Andrea C. Centeno R. da Cunha, Antonio Serra, Aparecido Passarelli, Bruno Mazzo, Carlos von Sohsten, Gustavo Lopes Perosini, Héctor Pittman Villarreal, Indiara Ferreira, Júlio Prado, Kennedy Piau Ferreira, Luís Fernando Oliveira, Luiz Carlos Jeolas, Marcelo Silva, Márcia de Fátima Martinez, Marta Rosenaide Lucena, Michelle Reis, Natalia Aparecida Morato Fernandes, Paulo Machado, Ricardo Moraes Cardoso Pereira Filho, Rogério Francisco Borges Pereira Faria, Vinícius Silva Flausino, Zilda Andrade • Incentivadores • Ana Elisa Santana, Antonio Luiz Gonçalves Albernaz, Camila Barbosa Martins Nogueira, Carla de Oliveira Tôzo, Clarissa Paulo Barreira, Cleusa Rocha Asanome, Daniel Burle Orlandine, Daniel Fernando Francener, Fabiola Gomes, Gabriel Gauss de Moraes Morais, Glaucio Henrique Chaves, Ilce Mara de Syllos Cólus, Lucas Maier, Pris Normando, Priscila Drumond Pinheiro, Ralfer Zaidan, Tais Oliveira Peyneau, Vanessa Ferreira Pinheiro. William Grasel • Apoiadores • Alexandra Bujokas de Siqueira, Alina de Almeida Linch Silva, Augusto Cesar de Castro, Danielle Sales, Elisa Maria Furtado de Mendonça, Fabrício Alves, Felipe Caruso, Felipe Mateos, Iara Fernandes, Juliana Reis, Livia Maria Macedo, Mabel Nyland, Paulo Roberto de Oliveira, Quilédia Cristina Scaranello, Rafael Fernando da Fonseca, Renato Garcia, Ricardo Costa, Talitha Brinati Dornelas, Tânia Mara Garcia, Thais Helena de Syllos Cólus, Thiago Henrique Ramari, Thiago Riccioppo. • E mais dezenas de apoiadores listados no primeiro vídeo de introdução da série -- • Pedagogia da Autonomia, de Paulo Frei... • Trilha sonora: Hermeto Pascoal - Viva Jackson do Pandeiro • -- • Professores que insistem em uma relação paternalista e autoritária com os alunos impõem obstáculos sérios ao exercício da curiosidade, tanto dos alunos como a sua própria. • Nenhuma curiosidade se sustenta eticamente no exercício da negação da outra curiosidade. • Paulo Freire deixa claro: a curiosidade que silencia a outra se nega a si mesma também. • É uma atitude antipedagógica quando os professores não têm nenhuma curiosidade sobre os gostos, os interesses e os saberes dos seus alunos. • Como se professores já soubessem definitivamente o que é necessário saber. E como se os estudantes não fossem capazes de trazer conteúdos novos e surpreendentes para o professor também. • Às vezes, a única curiosidade dos professores é saber se o aluno está na sala na hora da chamada. Mas quando se torna burocrática desse jeito, a curiosidade fica estéril. • E professores e alunos perdem a oportunidade de ensinar e de aprender mais. • É claro que há limites éticos para a curiosidade. Minha curiosidade não tem o direito de invadir a privacidade de alguém e expor aos outros, por exemplo. Agora, exercer a curiosidade de forma ética é um direito do estudante. • Uma inteligência resignada pode até alcançar a memorização mecânica de um conteúdo. Mas a apreensão científica do conhecimento, exige que o estudante não se sinta submisso ao que lhe é ensinado. • O conhecimento escolar não deve ser visto como um limite. • É o contrário. Conhecimento é uma busca. Conhecimento não é uma cerca. É um horizonte. • A prática da ciência é o ponto alto de uma educação que preza a curiosidade. O cientista nunca está confortavelmente satisfeito com os resultados de sua pesquisa. Quanto mais ele descobre, mais ele fica curioso sobre o que ainda não sabe. • Por isso que a curiosidade científica nos leva a, primeiro estudar, mas em seguida criticar os conhecimentos já consolidados, tomar distância do objeto, observar a partir de várias perspectivas, delimitar para enxergar melhor um detalhe, comparar, formular perguntas que ninguém nunca fez e avançar. • Einstein é um caso paradigmático porque desde criança ele sempre manteve aquela curiosidade entusiasmada que era fruto de um deslumbramento permanente que ele sentia pelo mistério dos fenômenos naturais. • Einstein fazia perguntas para coisas que os adultos imaginavam ser questões óbvias, corriqueiras ou sem sentido. • Enquanto os adultos se mantinham indiferentes, desinteressados, achando que isso era coisa já resolvida, Einstein se manteve, a vida inteira, profundamente curioso com o mundo. E para Paulo Freire, esse é o clima pedagógico que a educação deve buscar. O desejo de conhecer.
#############################
![](http://youtor.org/essay_main.png)