Diálogos da Alma parte 51
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“A luta com o vivo é difícil.” • 51º texto de “Os Livros Negros”, datado de 19 de abril de 1914. Quinta-feira. • Os analistas junguianos Maria Conceição Longatto e Sílvio Lopes Peres (IPAC/IPABAHIA/AJB/IAAP), convidam a acompanhar o Projeto “Diálogos com a Alma”. • “Escute” as imagens que estão na profundeza de sua alma! • Notas: • “A luta com o vivo é difícil. – C. G. Jung. Os Livros Negros, 1913-1932: Cadernos de transformação. Vol. 5. Petrópolis, RJ: Vozes, 2020, p. 212. • “Estarei presente e não presente, tu me ouvirás e não me ouvirás, serei e não serei” – Nota nº 18: “Na entrada da casa de Jung, havia uma inscrição que dizia: “Vocatus atque non vocatus, Deus aderit” (Chamado ou não, Deus estará presente). Ele usou essa inscrição também em seu Ex-libris. A citação, do oráculo délfico, foi reproduzida na obra do humanista renascentista holandês Eraasmo Colctanea adagiorum, uma coleção de provérbios de autores clássicos” - C. G. Jung. Os Livros Negros, 1913-1932: Cadernos de transformação. Vol. 5. Petrópolis, RJ: Vozes, 2020, p. 213. • Nota nº 29: “Eu resisto, eu não posso aceitar esse nada vazio que eu sou. O que sou? O que é meu eu? Eu sempre pressuponho meu eu. Agora ele está diante de mim - eu diante do meu eu. Falo agora contigo, meu eu:” - C. G. Jung. Os Livros Negros, 1913-1932: Cadernos de transformação. Vol. 5. Petrópolis, RJ: Vozes, 2020, p. 215. • Nota 66: “Em 1930, Jung afirmou: “Um movimento de volta para a Idade Média é um tipo de regressão, mas não é pessoal. É uma regressão histórica, uma regressão para o passado do inconsciente coletivo. Isso sempre ocorre quando o caminho à frente não está livre, quando há um obstáculo diante do qual você recua; ou quando precisa de algo do passado para escalar o muro à frente” – Vol. 1, p. 148. Naquele tempo, ele começou a estudar intensamente a teologia medieval (Tipos psicológicos (1921) – “O problema dos tipos na história do pensamento antigo e medieval” – Cap. 1. - C. G. Jung. Os Livros Negros, 1913-1932: Cadernos de transformação. Vol. 5. Petrópolis, RJ: Vozes, 2020, p. 219. • “A alma renovada, seu “filho”, se vai, embora, diante de seu desespero, lhe diz que estará e não estará presente. Assim o “eu” fica só, com seu próprio “eu”, e isso o horroriza. Nessa sequidão do “eu”, compreende que deve recuperar um pedaço da Idade Média, desse passado que ainda não foi assumido: “A pedra de toque é o estar só contigo mesmo. Ele é o caminho”. E esse filho que nascei é sua alma renovada que se afasta para os céus. O filho lhe anuncia que estará e não estará presente, e que voltará numa figura renovada, mas o “eu” fica em total solidão” - NANTE, B. O Livro Vermelho: Chaves para a compreensão de uma obra inexplicável. Petrópolis: Vozes – Rio de Janeiro e Editora El Hilo de Ariadna - Argentina, 2018, p.433. • Maria Conceição Longatto: psicóloga e analista junguiana do Instituto de Psicologia Analítica de Campinas, IPAC. Conceição reside e atende em consultório em Piracicaba, SP. • Sílvio Lopes Peres: psicólogo e analista junguiano do Instituto de Psicologia Analítica da Bahia, IPABAHIA. Sílvio reside e atende em consultório em Marília, SP. • Edição: @gabrielmacedop
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