Resumo do quotCanto IVquot do poema épico quotIJucaPiramaquot de Gonçalves Dias
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Pessoal, neste vídeo vou falar sobre a estrutura e a interpretação do Canto IV do poema épico I-Juca-Pirama de Gonçalves Dias. • Vou deixar o poema abaixo para vocês :) . • Mas antes de mais nada alguns pedidos: • 1º) Ajude o canal a crescer sem gastar nada: clique no anúncio que aparece no meio do vídeo, abra o anúncio, feche o anúncio e continue assistindo :); • 2º)curta o nosso facebook: / botecohumanistico E instagran: boteco_humanistico • 3º) Deixe seus comentários, perguntas, elogios e interpretações nos comentários que eu respondo :) . • Dúvidas, comentários e perguntas:escrevam nos comentários que eu respondo. • I-Juca-Pirama • Canto IV • Meu canto de morte, • Guerreiros, ouvi: • Sou filho das selvas, • Nas selvas cresci; • Guerreiros, descendo • Da tribo tupi. • Da tribo pujante, • Que agora anda errante • Por fado inconstante, • Guerreiros, nasci; • Sou bravo, sou forte, • Sou filho do Norte; • Meu canto de morte, • Guerreiros, ouvi. • Já vi cruas brigas, • De tribos imigas, • E as duras fadigas • Da guerra provei; • Nas ondas mendaces • Senti pelas faces • Os silvos fugaces • Dos ventos que amei. • Andei longes terras • Lidei cruas guerras, • Vaguei pelas serras • Dos vis Aimoréis; • Vi lutas de bravos, • Vi fortes - escravos! • De estranhos ignavos • Calcados aos pés. • E os campos talados, • E os arcos quebrados, • E os piagas coitados • Já sem maracás; • E os meigos cantores, • Servindo a senhores, • Que vinham traidores, • Com mostras de paz. • Aos golpes do imigo, • Meu último amigo, • Sem lar, sem abrigo • Caiu junto a mi! • Com plácido rosto, • Sereno e composto, • O acerbo desgosto • Comigo sofri. • Meu pai a meu lado • Já cego e quebrado, • De penas ralado, • Firmava-se em mi: • Nós ambos, mesquinhos, • Por ínvios caminhos, • Cobertos d’espinhos • Chegamos aqui! • O velho no entanto • Sofrendo já tanto • De fome e quebranto, • Só qu’ria morrer! • Não mais me contenho, • Nas matas me embrenho, • Das frechas que tenho • Me quero valer. • Então, forasteiro, • Caí prisioneiro • De um troço guerreiro • Com que me encontrei: • O cru dessossêgo • Do pai fraco e cego, • Enquanto não chego • Qual seja, - dizei! • Eu era o seu guia • Na noite sombria, • A só alegria • Que Deus lhe deixou: • Em mim se apoiava, • Em mim se firmava, • Em mim descansava, • Que filho lhe sou. • Ao velho coitado • De penas ralado, • Já cego e quebrado, • Que resta? - Morrer. • Enquanto descreve • O giro tão breve • Da vida que teve, • Deixai-me viver! • Não vil, não ignavo, • Mas forte, mas bravo, • Serei vosso escravo: • Aqui virei ter. • Guerreiros, não coro • Do pranto que choro: • Se a vida deploro, • Também sei morrer.
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