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#Urucum #urucuzeiro • O urucum é um fruto da árvore urucuzeiro, conhecida cientificamente como Bixa orellana, Família: Bixaceae, rico em carotenóides, tocoferóis, flavonóides, vitamina A e minerais importantes. • América do sul (Amazônia), ficou conhecida através dos índios, que a usam como tinta para o corpo. • Descrição: • Arbusto de 2 a 5 metros de altura, pecíolos largos, folhas alternas, inteiras, simples, ovadas. Inflorescência em panículas terminais, flores vistosas, andróginas, rosadas com manchas púrpuras. • Fruto cápsula ovoide loculicida com numerosas sementes ovoides recobertas por um arilo espinhoso, descoloração variando de amarelo pardo a vermelho púrpuro. • Partes utilizadas: Folhas e sementes. • Benefícios: Propriedades antioxidantes, antimicrobianas, anti-inflamatórias, fortalecer os ossos, controlar a glicemia, problemas de pele, saúde dos olhos e envelhecimento precoce. Trata doenças cardiovasculares, aterosclerose, baixa o colesterol e pressão. Indicado para diabetes, sistema digestivo, saúde do cérebro, tem ação cicatrizante (folhas), elimina fungos e bactérias. Reduz crescimento células cancerígenas (bixina), prevenção de catarata, vermífugo, efeito afrodisíaco e emagrecedor. Doenças do trato respiratório (bronquite, faringite, doenças pulmonares, asma, expectorante) elimina a febre, podemos lavar ferimentos e também indicado para queimaduras. • Também inclusos neste pacote de cura a icterícia (sementes), trata hepatite e malária. Usam-se as folhas em infusão, corante em produtos cosméticos, na indústria têxtil e de tintas. Na culinária, a trituração das sementes dá origem ao colorau. • Receitas: • • Chá de folhas de urucum: adicionar de 8 a 12 folhas secas ou frescas de urucum em um litro de água fervente. Deixar descansar por 5 minutos e coar. Recomenda-se beber no máximo 3 xícaras por dia; • • Chá da semente de urucum: adicionar 1 colher de sopa de semente de urucum em 1 litro de água fervente e deixar descansar por 15 minutos. Retirar a semente e beber de 2 a 3 xícaras por dia; • • Cápsulas de urucum: pode-se tomar 1 cápsula de urucum de 250 mg, até 3 vezes ao dia. • Outra forma de usar o urucum é em pomadas, que são fabricadas com o extrato desta planta, usadas para cicatrização da pele, em casos de psoríase, feridas ou queimaduras, por exemplo. • Para tratar Hemorroida , deve-se ferver 1 vagem seca em 1 xícara de água e beber pelo menos 3 vezes na semana, até quando necessário. • Emagrecimento. Usam-se as sementes para queimar calorias, acelerar o metabolismo e diminui o colesterol: 3 sementes (2 x dia) na 1ª quinzena, 4 sementes na 2ª quinzena (2 x dia), 5 sementes na 3ª quinzena (2 x dia) e assim segue até completar 3 meses. • Uso Externo: • Costumam misturar as sementes com óleo de coco ou azeite de oliva para produzir um remédio caseiro para uso tópico em queimaduras, feridas e picadas de insetos, sem ocorrer a formação de cicatrizes. • Possíveis efeitos colaterais: • O urucum é seguro para a maioria das pessoas quando usado na forma de pomada para a pele ou consumido na forma de colorau em pequenas quantidades na alimentação. • Para as folhas de urucum, o recomendado é usar até 750 mg por dia por no máximo 2 meses e, para as sementes, deve-se evitar o uso prolongado pois não existem informações suficientes para saber se são seguras ou quais podem ser os efeitos colaterais. • Sintomas alérgicos como dificuldade para respirar, náuseas, vômitos ou convulsões. • Contraindicações: • Grávidas, lactantes, medicamentos para diabetes, sintomas de hipoglicemia, medicamentos salicílico. • Referências: • • Lelington Lobo Franco, escritor, pesquisador, químico-fitologista (Curitiba, PR). Janeiro de 2016. • • Isanete Geraldini Costa Bieski, farmacêutica, especialista em Plantas Medicinais (UFLA, MG), agosto de 2005. • 1. BIESKI, I. G. C. Urucuzeiro. Universidade Federal de Lavras, 2005. Acesso em 18/1/2015 • 2. Plant Resources of Tropical Africa (PROTA): Bixa orellana - Acesso em 18/1/2015 • 3. Infobibos: Etnobotância e Taxonomia do Urucuzeiro - Acesso em 18/1/2015 • 4. The Plant List: Bixa orellana - Acesso em 18/1/2015 • 5. SALVI, R.M.; HEUSER E. D. Interações medicamentos x fitoterápicos: em busca de uma prescrição racional. EDIPUCRS, Porto Alegre, 2008. • 6. RODRIGUES, V. E. G.; CARVALHO, D. A. Plantas Medicinais nas Florestais Semideciduais. Editora UFLA, Lavras, 2010. • 7. CORRÊA JR., C. et al. Cultivo de plantas medicinais, condimentares e aromáticas. Editora FUNEP, Jaboticabal, 1994.

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