A DENSIDADE SONORA COMO FERRAMENTA CONSTRUÇÃO DA ESTRUTURA FORMAL E GESTUAL DO DISCURSO SINFÔNICO











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A DENSIDADE SONORA COMO FERRAMENTA DE CONSTRUÇÃO DA ESTRUTURA FORMAL E GESTUAL DO DISCURSO SINFÔNICO NA OBRA SOTEROFONIA DE LINDEMBERGUE CARDOSO • Roberto Intelisano • Orientador: Prof. Dr. Wellington Gomes • Palavras-chave: • #Orquestração. #Densidade sonora. #Análise musical. #Composição. #Lindembergue Cardoso. • Oi, me chamo Roberto Intelisano e sou mestrando do programa de pós-graduação em música na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia, sob orientação do Professor Dr. Wellington Gomes. Sou também bolsista da fundação de amparo à pesquisa do Estado da Bahia, FAPESB. • Produzi este vídeo-pôster para apresentar a pesquisa que estou desenvolvendo no congresso da UFBA de 2024. • O título da minha pesquisa é: “A densidade sonora como ferramenta de construção da estrutura formal e gestual do discurso sinfônico na obra Soterofonia de Lindembergue Cardoso.” • Meu trabalho situa-se no campo da orquestração com foco no fenômeno da densidade sonora. • O objetivo da pesquisa é entender como e em que grau a densidade sonora atua na construção da estrutura formal e do gestual sonoro da música para orquestra. • Para observar o fenômeno da densidade sonora, escolhi aplicar a análise musical à obra sinfônica Soterofonia, criada por um dos compositores mais expressivos do panorama brasileiro da música de concerto que é Lindembergue Cardoso. • • De acordo com Wellington Gomes, um estudo acerca da densidade sonora preencheria uma lacuna no campo da orquestração/composição, por ser um fenômeno sonoro ainda abordado de maneira intuitiva na prática composicional e pelo fato de ser um assunto escassamente tratado na literatura. Um maior controle consciente da densidade sonora proporcionado por este estudo, teria significativas repercussões no pensamento criativo para a construção da estrutura gestual e formal da música orquestral. • Em seu livro, “Orquestração, Forma e Gesto Musical: o ensino da composição em nível superior”, Wellington Gomes afirma: • Um dos assuntos mais carentes de abordagens na orquestração é o trabalho com a densidade sonora. Uma tarefa que envolve a manipulação da massa orquestral para mais ou para menos densa, dentro de uma perspectiva eminentemente vertical. É claro que alguns manuais já́ comentam sobre isso incluindo aí fenômenos relacionados aos tuttis, às texturas camerísticas, ao âmbito orquestral, ao peso sinfônico, bem como ao pontilhismo nessa perspectiva. Porém, o assunto ainda é muito carente nessa literatura específica. Se trabalhada com consciência e criatividade, a densidade do corpo sonoro pode se revelar numa poderosa ferramenta para o pensamento orquestral, sobretudo no que diz respeito à estrutura formal e à gestualização dos eventos sonoros (2020, p. 47). • Pela carência de uma metodologia específica para este tipo de fenômeno sonoro, na minha pesquisa apliquei a análise à obra Soterofonia, fundamentado-a em torno de um pensamento estruturalista que observa as relações entre a densidade sonora e os domínios musicais da intensidade, dos timbres, das durações e das alturas. • A partir da observação dos 30 compassos iniciais da obra, extrai alguns dados quantitativos referentes à intensidade, aos timbres e aos ataques rítmicos. Representei os dados por meio de um gráfico que permite visualizar a manipulação da densidade sonora do trecho inicial em relação aos domínios musicais que citei. • Futuramente, no decorrer da pesquisa, analisarei a obra inteira. Por enquanto, os resultados atuais representam uma valida amostra para o proposito da pesquisa. • No exemplo gráfico, os eixos horizontais dos três níveis de representação da densidade contêm os trinta compassos analisados. Nos eixos verticais são exibidas informações especificas para cada domínio analisado. • No eixo vertical do nível da densidade de intensidade é indicada a quantidade de instrumentos utilizados; no da densidade de timbres é indicada a quantidade de timbres e os grupos instrumentais da orquestra atuantes; no da densidade de ataques são representados por cada grupo instrumental: os ataques rítmicos (pontos pretos), os sons sustentados (linhas contínuas), os silêncios (espaços vazios) e, por fim, o ritmo resultante da somatória dos eventos de cada grupo instrumental. • Finalizo este vídeo-poster apresentando o exemplo audiovisual do trecho analisado. • REFERÊNCIAS • GOMES, W. Orquestração, forma e gesto musical: o ensino da composição musical em nível superior. Salvador : Edufba, 2020. • • #CongressoUFBA2024 • #Orquestração #DensidadeSonora #LindembergueCardoso. • #UFBA

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