Iguana invade a toca de Zé Tabaco 73 Guaiamum doido
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Mermão,por essa nem Godzila esperava... • #Guaiamumdoido #Caranguejo #Guaiamum • Sobre a espécie: • O Caranguejo guaiamu ou Guaiamum (nome científico: Cardisoma guanhumi) é um Caranguejo da família dos gecarcinídeos. Esse crustáceo pode ser encontrado desde o estado da Flórida, nos Estados Unidos, até a Região Sudeste do Brasil, quase sempre em locais entre o manguezal lamacento e a área de transição entre este e a mata, normalmente terrenos arenosos e úmidos, de onde retira o necessário para sobreviver. • Espécie semiterrestre, habita galerias construídas pelos próprios indivíduos, sempre acima da marca de preamar, em áreas adjacentes ao manguezal ou ao longo dos canais. O Guaiamu possui hábito noturno, saindo da toca para se alimentar e limpar a galeria, sendo neste período mais vulnerável aos ataques dos predadores naturais e do homem. • No Brasil, o crustáceo faz parte da culinária pernambucana e baiana, estando entre os pratos mais pedidos para consumo. Por ser um prato tradicional, remete à culinária, costumes e identificação de uma sociedade. Entretanto, sua pesca tem se reduzido ano após ano de forma considerável, e, em contrapartida, o tempo que leva para reprodução não garante a pesca frequente em grandes quantidades. O Guaiamu está ameaçado de extinção em várias partes de seu território, sobretudo devido à caça predatória e à destruição do seu habitat. Em virtude disso, várias medidas governamentais vêm sendo tomadas, incluindo a criação de áreas protegidas e a adoção da prática do período de defeso. • Características: • Para macho e fêmea, respectivamente, a proporção média é de 41,3% e 58,7% e a largura média da carapaça é de 60,0 mm a 61,0 mm. O macho apresenta o abdômen longo, estreito e triangular, tendo entre 50 e 60 segmentos soldados em um único segmento, que se articula com o télson; na face interna nota-se a presença do parapetasma. Na fêmea, o apêndice do abdômen é mais largo, tomando quase toda a região ventral, e, na face interna, nota-se a presença dos pleópodes. • • Tem a coloração do exoesqueleto em tom azulado. • O macho, bem maior, tem a coloração do exoesqueleto em tom azulado. Cada Guaiamu tem sua toca, feita no terreno, geralmente arenoso, entre o manguezal e a restinga (área de transição). • Dieta: • Alimentam-se de frutos e folhas, mas também consomem insetos, animais mortos, detritos do lodo ou qualquer outro alimento que possam transportar para a toca, sendo portanto onívoros. Contudo, podem também se alimentar até mesmo de caranguejos menores, em um ato de canibalismo. • Reprodução: • Atingem a maturidade sexual aos quatro anos e seu ciclo reprodutivo depende do verão e das fases da lua. A fêmea, à época de desova, assume a coloração da carapaça em tons na cor creme ou amarelada. A fecundação é interna e ocorre poligenia (vários machos realizam o acasalamento com a mesma fêmea). A fêmea armazena e mantém, depois da cópula, espermatozoides ativos em duas espermatecas que se comunicam com as duas gônadas, o que lhe permite fecundar os ovócitos sem realizar novas cópulas. Estima-se que a incubação dos ovos tenha uma duração média de duas semanas. A migração das fêmeas para o mar ocorre no período de desova e dura uma ou duas noites, num percurso de até 5 km. As fêmeas podem desovar até cinco vezes por ano e, como a fecundidade depende do seu tamanho, podem produzir entre 20 000 e 1 200 000 ovos. Suportam grandes variações de salinidade, entre 0 e 35‰. Contudo a reprodução é muito lenta, só acontecendo a partir dos 4 anos de vida e nunca em cativeiro. • Risco de extinção: • Duas portarias, 445/2014 e 395/2016, do Ministério do Meio Ambiente, proíbem a captura, transporte, armazenamento, guarda, manejo, beneficiamento e comercialização do crustáceo (entre um total de 475 espécies de peixes e animais aquáticos consideradas em risco de extinção) a partir de abril de 2017, em todo o território brasileiro.No entanto, em maio de 2017 o MMA adiou para 30 de abril de 2018 a proibição referente a quinze espécies da lista, incluindo o Guaiamum. • Desde 30 de maio de 2018, a portaria 161, do Ibama, de 20 de abril de 2017, proíbe a captura de 25 espécies dos mares e dos rios, entre elas o guaiamu. Segundo a portaria, os estoques mantidos até 30 de junho de 2018 podem ser comercializados, sendo necessário informar o Ibama até o dia 5 de junho de 2018. Em qualquer outro caso, a comercialização é proibida, e quem for flagrado comercializando o crustáceo está sujeito ao pagamento de multa de R$ 5 mil por unidade.
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