MARX E ENGELS MATERIALISMO HISTÓRICO E MATERIALISMO DIALÉTICO











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#naopassarao • • • O MATERIALISMO HISTÓRICO • A teoria da alienação do trabalho in­troduz à outra teoria fundamental de Marx, que é o materialismo histórico. Como Marx escreveu no Prefácio a Para a crítica da economia política, o materialismo histórico consiste na tese segundo a qual “NÃO É A CONSCIÊNCIA DOS HOMENS QUE DETERMINA O SER DELES, MAS, AO CONTRÁRIO, É O SER SOCIAL DELES QUE DETERMINA A CONSCIÊNCIA DELES”. • Isso leva a especificar a relação existen­te entre estrutura econômica e superestrutu­ra ideológica. Na Ideologia alemã ele escreveu: “A PRODUÇÃO DAS IDÉIAS, DAS REPRESENTAÇÕES, DA CONSCIÊNCIA, EM PRIMEIRO LUGAR, ESTÁ DIRETA­MENTE ENTRELAÇADA À ATIVIDADE MATERIAL E ÀS RELAÇÕES MATERIAIS DOS HOMENS, LINGUAGEM DA VIDA REAL. AS REPRESENTAÇÕES E OS PENSA­MENTOS, BEM COMO O INTERCÂMBIO ESPIRITUAL DOS HOMENS, AINDA APARECEM AQUI COMO EMANAÇÃO DIRETA DO SEU COMPORTAMENTO MATERIAL. E, DO MESMO MODO, ISSO VALE PARA A PRODUÇÃO ESPIRITUAL, COMO ELA SE MANIFESTA NA LINGUAGEM DA POLÍTICA, DAS LEIS, DA MORAL, DA RELIGIÃO ETC. DE UM POVO”. • O que ele está afirmando é que “O modo de produção da vida material condiciona, em geral, o processo social, político e espiritual da vida”. • A descoberta dessa teoria, isto é, do condicionamento da superestrutura pela estrutura econômica, serviu a Marx como “fio condutor” de seus estudos, que lhe mos­traram que, “com a mudança da base eco­nômica, transforma-se mais ou menos rapi­damente toda a gigantesca superestrutura”. • Os ho­mens podem distinguir-se dos animais pela religião, pela consciência ou pelo que se quiser, “mas eles começaram a se distinguir dos animais quando começaram a produzir seus meios de subsistência”. E aquilo que “os indivíduos são depende [...] das condi­ções materiais de sua produção”. • A essência do homem, dessa maneira, está em sua atividade produtiva. A primeira ação histórica do homem deve ser vista na criação dos meios adequados para satisfazer suas necessidades vitais. E a satisfação de uma necessidade gera outras. Por isso, quando as necessidades aumentam, a família não basta mais: criam-se outras relações sociais; então, tanto o aumento da produtividade como as necessidades acrescidas e o aumento da população criam a divisão do trabalho. E a divisão do trabalho em trabalho manual e intelectual, por um lado, faz nascer a ilusão de que a consciência ou o espírito seja algo separado da matéria e da história, e, por outro lado, gera uma classe que vive do trabalho alheio. • Ou seja, a história ver­dadeira e fundamental é a dos indivíduos reais, de sua ação para transformar a natu­reza e de suas condições materiais de vida, “tanto das que eles já encontraram existindo como das produzidas por sua própria ação”. • A consciência e as idéias derivam dessa história e se entrelaçam com ela: “a moral, a religião, a metafísica e qualquer outra forma ideológica” não são autônomas e propria­mente não têm história, pois, quando muda a base econômica, elas também mudam com ela. Como escrevem Marx e Engels: “As idéias domi­nantes de uma época foram sempre as idéias da classe dominante”. E essas idéias, preci­samente, são ideologia, visão da realidade histórica de cabeça para baixo, justificação • — através das leis, da moral, da filosofia etc. • — da ordem social existente • Em suma, mudanças sociais que se passam no decorrer da história de uma sociedade não são determinadas por ideias ou valores. Na verdade, essas mudanças são influenciadas pela realidade material, isto é, a situação econômica dos atores da sociedade em questão. No materialismo histórico, as respostas para os fenômenos sociais estão inseridas nos meios materiais dos sujeitos. • #materialismo • #filosofia • #sociologia

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