Inseminação Artificial em Bovinos











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A inseminação artificial (IA) consiste no conjunto de eventos que acontecem desde a colheita do sêmen, sua análise e processamento em laboratório, a manutenção por períodos variáveis em condições extracorpóreas, até a sua introdução no trato genital de uma fêmea. O uso da IA é uma ferramenta essencial para o melhoramento genético e aumento da eficiência produtiva dos rebanhos. De todas as biotécnicas existentes que são aplicadas à reprodução animal, a IA é a mais antiga e também, a mais eficiente. Inicialmente, o objetivo era a erradicação de doenças infecciosas transmitidas pelo touro durante a monta natural, difundindo-se em seguida, como um instrumento eficaz e econômico para o melhoramento genético dos rebanhos. • A partir do momento que passaram a congelar o sêmen, a IA tornou-se mais rápida e mais controlada, viabilizando o uso de sêmen de um certo animal em épocas futuras. • Esta técnica possui vantagens em relação à monta natural, mas também possui algumas limitações: • Vantagens Limitações • Controle da transmissão de doenças infectocontagiosas da esfera reprodutiva Falta de mão-de-obra especializada • Incremento do melhoramento genético e da produção animal Utilização da técnica incorretamente • Aprimoramento do controle zootécnico • Racionalização do manejo reprodutivo • Redução dos problemas de partos em novilhas, usando-se touros com facilidade de parto • Possibilidade do nascimento de crias após a morte do pai • Para a realização desta técnica são utilizados os seguintes materiais: • Botijão com nitrogênio líquido • Sêmen • Luvas descartáveis • Bainhas descartáveis • Aplicador • Termômetro • Cortador de palhetas • Pinça • Tesoura • Papel toalha • Garrafa térmica • Recipiente para descongelação do sêmen • Antes da IA deve-se verificar se a vaca está no cio, sendo que essa verificação é de extrema importância para o sucesso do procedimento. São recomendadas duas observações ao dia, uma no início da manhã e outra no final da tarde, por um período de 60 minutos, no mínimo. Identifica-se o cio através da aceitação da monta de outros animais. É comum utilizar rufiões para esta identificação, com ou sem bucal marcador (marcando com tinta a fêmea que deixou ser montada). As vacas que estiverem no cio devem ser identificadas e, no final deste, deve ser realizada a inseminação, utilizando um método prático que é: vacas que apresentam cio pela manhã, devem ser inseminadas na tarde do mesmo dia; vacas que apresentam cio a tarde, devem ser inseminada na manhã seguinte (recomenda-se intervalo de 12 horas). • Antes de inseminar a vaca, examine cuidadosamente sua ficha, verificando os últimos acontecimentos. Caso haja alguma anormalidade ou então, caso tenha parido a menos de 45 dias, não realize o procedimento. • visite: http://criacaodeanimais.blogspot.com/

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