ESPONDILITE ANQUILOSANTE Tratamento de Fisioterapia amp Terapia Manual Clínica Dr Robson Sitta
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Além disso, se as costelas são afetadas, pode ser difícil respirar profundamente. • A espondilite anquilosante afeta mais homens que mulheres. Os sinais e sintomas da doença normalmente começam logo no início da fase adulta. Apesar de ainda não existir cura para espondilite anquilosante, com o tratamento adequado é possível diminuir a dor e minimizar os demais sinais e sintomas da doença. • Causas • A causa da espondilite anquilosante ainda é desconhecida, havendo um fator genético facilitador, denominado HLA-B27. O percentual de pessoas com espondilite anquilosante que possuem esse marcador genético chega a 90% nos países escandinavos. No Brasil, pela miscigenação étnica encontra-se em torno de 76%. • Nestes casos (em que a pessoa possui o HLA-B27), a teoria mais aceita é a de que a espondilite anquilosante pode ser desencadeada por uma infecção intestinal, justamente por elas já estarem geneticamente predispostas a desenvolver a doença. • Fatores de risco • Os principais fatores predisponentes para o desenvolvimento da espondilite anquilosante são: • Ser do sexo masculino, uma vez que a incidência da doença é maior entre os homens • Ser adolescente ou adulto jovem • Ter herdado o marcador genético HLA-B27. Mas, atenção, ter o marcador não quer dizer que a pessoa obrigatoriamente desenvolverá espondilite anquilosante • Sintomas de Espondilite anquilosante • Dentre os sinais e sintomas de espondilite anquilosante estão: • Dor na lombar que vem e vai • Dor na coluna (inteira ou parte dela) • Dor e inchaço nas articulações dos ombros, joelhos e tornozelos • Dor e rigidez no quadril • Dor e rigidez que pioram com a falta de movimento • Dor nas articulações sacrilíacas (entre a pelve e a coluna vertebral) • Dor no calcanhar • Rigidez matinal • A dor costuma melhorar com atividades ou exercícios físicos • Dificuldade para expandir completamente o tórax (respirando fundo, por exemplo) • Fadiga • Febre baixa • Inflamação nos olhos ou uveíte (inflamação do globo ocular) • Perda de movimentos ou mobilidade na parte inferior da coluna • Diagnóstico de Espondilite anquilosante • O diagnóstico de espondilite anquilosante é clinico, podendo ser auxiliado por provas laboratoriais e de imagem como os raios x - que permitem ao médico verificar mudanças nas articulações e ossos. Contudo, as alterações não costumam estar visíveis na fase precoce podendo ser necessária uma ressonância magnética da coluna vertebral para conseguir uma análise mais detalhada dos ossos e tecidos, a fim de revelar dados sugestivos ainda na fase inicial. • Tratamento de Espondilite anquilosante • O tratamento da espondilite anquilosante é clínico, com o objetivo de controlar a doença - reduzindo o risco de deformidades decorrentes de suas complicações - e aliviar as dores e outros sintomas do paciente. • Além do tratamento medicamentoso, é indicado fisioterapia para que a pessoa com espondilite anquilosante mantenha um programa de exercícios posturais e respiratórios, com a finalidade de fortalecer os músculos e favorecer a mobilidade das juntas. • Entre os medicamentos de primeira linha estão os anti-inflamatórios não hormonais. • Convivendo/ Prognóstico • Desde que a espondilite anquilosante seja tratada cedo, e se faça bastante fisioterapia, o prognóstico é muito bom, sendo possível controlar a sua progressão. • Complicações possíveis • São várias as complicações que a espondilite anquilosante pode causar, especialmente caso não seja tratada ou o diagnóstico seja muito tardio. O curso natural da doença não tratada pode fazer com que a pessoa fique com a coluna completamente fundida, dura, perdendo toda a sua mobilidade, além de ficar com uma deformidade importante na região. • Espondilite anquilosante tem cura? • A evolução da espondilite anquilosante é variável conforme a sua apresentação em surto isolado, vários surtos ou um surto continuo atingindo diversos segmentos da coluna de forma progressiva. • O principal para um bom prognóstico é o diagnóstico correto precoce e a aderência ao tratamento medicamentoso e fisioterápico.
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